Comportamento

O primeiro mês do ano é tradicionalmente marcado pelo movimento chamado de Janeiro Branco, alusivo aos cuidados que devemos ter com a nossa saúde mental e um alerta sobre as consequências de não procurar uma ajuda especializada em caso de necessidade.

Final de ano sempre desperta um clima nostálgico, onde paramos para refletir sobre tudo o que vivemos durante os últimos 12 meses e começamos a fazer o famoso planejamento de Ano Novo. Convenhamos, quem nunca prometeu inúmeras coisas mesmo sabendo que não tinha a intenção de cumpri-las ou prospectou uma mudança real em diferentes aspectos da vida, não é mesmo?

Quem nunca se sentiu ansioso, que atire a primeira pedra...! Todos nós já passamos por acontecimentos nos quais o autocontrole, seja de emoções, sentimentos ou sensações, deixou a desejar. Os questionamentos que ficam são se essas situações são meramente passageiras, ou como podemos evitá-las.

A transformação digital impulsionou o uso de telas por todas as pessoas, de crianças a idosos, que passaram a utilizar cada vez mais celulares, computadores e smartvs. Com a pandemia, o tempo de permanência à frente das telas foi intensificado, porque houve a necessidade de trabalho e estudo remoto. Mas, por que é importante limitar o tempo de uso desses aparelhos? Quais os benefícios disso para a saúde? E quais os problemas da chamada intoxicação digital?

Uma tradicional frase, dita em tom de brincadeira, é capaz de resumir o sentimento dominante que aflige a população brasileira há vários meses: “não está fácil para ninguém”. Motivos dos mais variados são listados: dinheiro escasso, segurança pública falha, políticos questionáveis. Esses e tantos outros impasses que convivem com o brasileiro ganharam um aliado de peso, que há mais de um e meio tem roubado a atenção e o sono de muitos: a pandemia da Covid-19, que trouxe com ela mais um pacote cheio de regras, limitações, sequelas, perdas e traumas.

Suicídio. Uma palavra pouco falada, mas carregada de significados. O não falar sobre, entretanto, não é garantia de que a prática não é executada mundo afora. Segundo o último relatório publicado pela OMS em 2021, a cada 45 segundos uma pessoa tira a própria vida.

Nos últimos tempos, a cada dia que passa, a Psicologia vem ganhando mais força e mais espaço na sociedade. Sua importância vem sendo reconhecida, principalmente como papel fundamental na saúde das pessoas, o que reflete em qualidade de vida para toda a sociedade.