A dengue é uma das doenças mais conhecidas no Brasil, mas estava “esquecida” nos últimos tempos, muito por causa da pandemia do novo coronavírus que assolou e assola o mundo todo.
Tendo sida deixada de lado, surtos de dengue têm sido registrados em todas as regiões do País, sendo um reflexo de um descuido da população em relação à doença.
Para lhe deixar a par dos números, o Ministério da Saúde divulgou no último dia 4 de abril o boletim epidemiológico que revelou que os casos de dengue aumentaram exponencialmente em comparação ao mesmo período analisado em 2021.
A alta registrada de 72%, o que em números absolutos somam 258.917 casos suspeitos de dengue em todo o território nacional. O período de análise e comparação aconteceu no intervalo dos dias 2 de janeiro e 26 de março. Além disso, a chamada “dengue grave” teve 233 casos até agora, e 70 mortes confirmadas.
A pergunta que não quer calar é: como o País chegou a estes níveis alarmantes e preocupantes de casos?
O Círculo reuniu neste conteúdo tudo o que você precisa saber sobre a doença, detalhes sobre seu surto nacional e ainda dicas de medidas que devem ser tomadas para evitar a disseminação da dengue.
Continue na leitura para conferir tudo sobre o assunto.
A dengue pode ser descrita como uma doença febril aguda, que traz diversos sintomas dos mais variados espectros aos acometidos pela enfermidade.
Existem dois tipos de dengue: a primeira é a forma leve da doença, que faz com que os pacientes se recuperem rapidamente após algum tempo de sintomas leves; a segunda é a dengue grave, que acomete uma pequena parcela das pessoas infectadas.
É importante ressaltar que pessoas que têm doenças pré-existentes são mais suscetíveis a desenvolver a forma grave da doença. Outros fatores de risco incluem idade e infecções secundárias.
A doença é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, que se reproduz em locais que contenham água parada.
Entre os sintomas mais conhecidos estão náuseas e vômitos, manchas avermelhadas espalhadas pelo corpo, dores musculares e nas articulações, dor de cabeça e nos olhos, petéquias ou prova do laço positiva e baixo número de leucócitos, as células responsáveis por fazer a defesa do organismo.
Como dito no início deste texto, a preocupação extra com a COVID-19 afastou a maioria dos brasileiros dos cuidados para prevenir casos de dengue.
Porém, os primeiros relatos da doença vêm do século 18, quando o mosquito Aedes aegypti foi descrito em 1762. No Brasil, mais precisamente no século 19, houve a descrição dos primeiros casos de dengue.
Isso significa que o País lida com a enfermidade há muito tempo, o que torna o descuido com as medidas de prevenção algo imperdoável, mesmo na situação caótica em que o Brasil se encontrava em picos de casos do novo coronavírus.
É claro que já houveram surtos anteriormente, mas em 2022 o sinal de alerta foi acesso, já que ainda estamos vivendo sob a sombra da COVID-19.
Se a precaução é o único remédio conhecido contra a doença (vacinas da dengue vêm sendo testadas, inclusive), esta é a hora de atentar-se para a prevenção.
Pode parecer muito simples evitar o alastramento da dengue, impedindo a reprodução do Aedes aegypti – e de fato é. O maior passo dado para impedir a doença, porém, é a conscientização.
Mas, atitudes práticas ajudam neste quesito. Confira o que deve ser feito para prevenir a dengue.
Uma das coisas mais importantes quando se tem qualquer suspeita de doença é evitar a automedicação, sobretudo a dengue.
Se você acha que pode estar com a enfermidade e tem os sintomas descritos anteriormente, procure orientação médica.
Além disso, contar com a ajuda de um parceiro para todas as horas é essencial, como um plano de saúde feito sob medida para você. Que tal conhecer o plano ideal? Clique aqui e veja o que o Círculo pode oferecer a sua saúde.
Foto do destaque: Wiki Commons