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Depressão em mulheres: por que precisamos falar mais sobre a saúde mental feminina

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depressão em mulheres

Infelizmente, a depressão é uma doença que atinge milhões de pessoas no Brasil. Felizmente, cada vez mais se fala sobre ela, o que contribui tanto para o seu diagnóstico quanto para o seu tratamento. Quando o assunto é depressão em mulheres, é importante destacar suas particularidades, justamente por acometer mais pessoas do sexo feminino.

Passou-se o tempo em que doenças mentais precisavam ser veladas por conta do preconceito. Hoje, sabemos que abordar esses assuntos é essencial. Por isso, preparamos este conteúdo onde abordaremos as características da depressão, os fatores de risco para as mulheres e a importância de pedir ajuda para enfrentar essa questão. Siga lendo para conferir!

O que é a depressão e quais são os sintomas

A depressão é causada pelo desequilíbrio entre a produção e a recepção de neurotransmissores no sistema nervoso central. Neste caso, mostram alterações substâncias como a serotonina e a noradrenalina, responsáveis por sentimentos positivos como prazer, bem-estar, felicidade e disposição.

Quando há uma desregulação, ou seja, quando estão em menor quantidade do que o ideal no nosso cérebro, ocorre o surgimento de sintomas como tristeza, ansiedade, pessimismo, perda de motivação, entre outros. Também podem ocorrer sintomas físicos, como perda ou ganho de peso, insônia e sensação de aperto no peito.

Abaixo, saiba quais são os principais sintomas sentidos por quem tem depressão:

  • Baixa autoestima e sentimentos de inutilidade;
  • Perda de interesse em atividades que antes eram apreciadas;
  • Alteração no apetite (excesso ou falta);
  • Sentimentos de culpa, falta de esperança, medo, insegurança, desespero, desamparo e vazio;
  • Maior dificuldade para tomar decisões ou se concentrar;
  • Aumento dos pensamentos negativos, sobre morte ou suicídio;
  • Tendência maior à irritação;
  • Diminuição da libido e do desempenho sexual;
  • Dores sem causa aparente, como a de cabeça.

Depressão e mulher: fatores de risco

A depressão atinge duas vezes mais mulheres do que homens, segundo estatísticas da Organização Mundial da Saúde (OMS). Mesmo que esse cenário possa ser influenciado pelo fato que elas tendem a procurar mais ajuda do que eles, é fato que as mulheres vivem grandes desafios todos os dias, não apenas no contexto social e profissional, mas também como mãe e esposa, dentro da família.

Relacionamentos abusivos, sobrecarga de tarefas, duplas ou triplas jornadas e pressão em relação à aparência física são apenas alguns dos motivos que podem levar uma mulher a entrar em depressão. Por possuírem naturalmente uma sensibilidade emocional maior do que os homens, as mulheres, em geral, absorvem os acontecimentos da sua vida de forma mais intensa, muitas vezes sem nem se darem conta. 

Por isso, é importante destacar que antecedentes de abuso sexual na infância, estupro, sofrer ou presenciar violência doméstica e conflitos familiares, infertilidade, abortos, pós-parto, menopausa, doenças graves como câncer e Aids, ocorrência de viuvez, entre outras, são algumas situações que podem favorecem o despertar de um quadro depressivo.

Sendo assim, a história clínica e o histórico familiar são os principais métodos de diagnóstico da depressão, já que não existem testes ou exames laboratoriais para essa finalidade.

Momentos em que é preciso atenção

Abaixo, falamos sobre quatro importantes momentos da vida de uma mulher que merecem maior atenção, por conta principalmente das mudanças hormonais.

Fase pré-menstrual

É comum as mulheres ficarem mais sensíveis e instáveis na fase pré-menstrual, por conta da baixa na produção do hormônio estrogênio e do aumento na produção de progesterona. Porém, para algumas, os sintomas podem ser bastante severos, fazendo com que elas não consigam lidar com o trabalho, relacionamentos e situações corriqueiras da vida. Geralmente, necessitam se isolar do convívio com outras pessoas.

Esse quadro é conhecido como Transtorno Disfórico Pré-menstrual e pode ser observado a partir de sinais como irritabilidade excessiva, tristeza profunda, pensamentos suicidas, alterações bruscas de apetite, inchaço abdominal e nos seios, dor nas articulações e nos músculos, os quais acontecem normalmente ao mesmo tempo.

Pré-natal ou pós-parto

A depressão que pode afetar a mãe antes ou depois do nascimento do bebê também merece atenção. Ela ocorre devido às inúmeras mudanças que enfrenta nessa fase, como alterações hormonais e a exaustão ao cuidar do recém-nascido. Cada mulher, a partir das suas experiências pessoais, vive essas fases de uma forma diferente. Por isso, nem todas conseguem administrar tão bem todas essas mudanças.

O diagnóstico de depressão nos períodos pré-natal ou pós-parto se dá quando há preocupação em demasia, alterações de humor ou cansaço excessivo, sempre de forma prolongada. Afinal, é normal que a mãe fique desanimada ou irritada durante alguns momentos, mas não na maior parte do tempo.

Menopausa

A menopausa modifica o corpo e a mente das mulheres, pois marca a transição delas da fase reprodutiva para a fase não-reprodutiva. A certeza de que, após a última menstruação, a possibilidade de gerar um filho não é mais possível, pode ser bastante desafiadora de se vivenciar.

Além disso, em uma sociedade que ainda idolatra a juventude, atingir a menopausa passa a ser visto como algo ruim, não apenas como mais uma fase natural da vida de toda mulher. Por inevitavelmente ser também um período de reflexão, pode suscitar nela arrependimentos por escolhas feitas ao longo da vida.

Procurar ajuda é sempre a melhor saída

Ao perceber em si mesma ou em mulheres próximas os sintomas citados, é necessário buscar ajuda para entender o que há por trás dos desconfortos. Só assim o tratamento adequado poderá ser feito, com altas chances de reversão do quadro.

Mesmo que hoje transtornos como a depressão sejam discutidos com mais seriedade, é importante lembrar que não se trata, de forma alguma, de “frescura”. Ter qualidade de vida é nosso direito e procurar a ajuda de um profissional para tê-la de volta nunca deve ser visto como algo vergonhoso.

A depressão pode ser tratada com medicamentos e acompanhamento psiquiátrico, além de terapia com psicólogos. Hoje também existem diversas terapias holísticas que podem auxiliar no tratamento.

Além disso, é imprescindível realizar mudanças no cotidiano, diminuindo as atividades que causam estresse ou sobrecarga. Exercícios físicos, como a ioga, podem ser bons aliados. O cônjuge, assim como a família, também ocupa um papel essencial na recuperação de mulheres com depressão.

O papel do ginecologista e obstetra

Apesar de psicólogos e psiquiatras serem profissionais que auxiliam no tratamento de quadros depressivos, o papel dos ginecologistas e obstetras é muito importante, principalmente no que se refere a perceber os primeiros sinais que podem indicar o desenvolvimento da depressão em mulheres.

Por isso, além do conhecimento técnico e do cuidado com o corpo físico das pacientes, é fundamental que seja dada atenção também ao estado emocional das mesmas. Afinal, ter saúde também significa estar de bem com a vida.


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